Como integrar bases de dados públicas e privadas em investigações empresariais? Descubra!

A integração de bases de dados públicas e privadas tem se tornado uma prática indispensável em investigações empresariais, especialmente em um contexto global onde o volume e a complexidade das informações continuam crescendo exponencialmente. 

Como integrar bases de dados públicas e privadas em investigações empresariais? Descubra!

A integração de bases de dados públicas e privadas tem se tornado uma prática indispensável em investigações empresariais, especialmente em um contexto global onde o volume e a complexidade das informações continuam crescendo exponencialmente. 

Segundo um estudo da Gartner, estima-se que 85% das empresas de grande porte utilizarão técnicas de integração de dados até 2027 para melhorar a eficiência operacional e mitigar riscos.

Em casos de investigações corporativas, a combinação de dados públicos, como registros governamentais e informações regulatórias, com fontes privadas, como relatórios internos, oferece uma visão mais holística das operações de uma organização.

Dessa forma, neste artigo separei alguns insights sobre como integrar as bases de dados públicos com as bases privadas para ajudar você em suas investigações.

O papel das bases de dados em investigações empresariais

As bases de dados desempenham um papel fundamental em investigações empresariais, servindo como fonte de evidências e insights.

Dados públicos, como registros de contratos governamentais, informações de cartórios e listas de sanções internacionais, são acessíveis a todos e podem ser utilizados para verificar antecedentes de empresas ou pessoas.

Já as bases privadas, como relatórios de auditoria, registros financeiros internos e bases de clientes, trazem detalhes íntimos das operações corporativas que muitas vezes não estão disponíveis publicamente.

Para os investigadores, a integração dessas fontes permite identificar conexões ocultas, como transações financeiras suspeitas, padrões de comportamento atípicos ou mesmo conluios entre partes que, de outra forma, passariam despercebidos.

Como funciona a integração de dados?

A integração de dados envolve três etapas principais: coleta, harmonização e análise. 

Na coleta, dados de múltiplas fontes são reunidos em um único repositório, seja ele uma plataforma local ou na nuvem. Nesta etapa, é essencial garantir a segurança e a privacidade das informações, especialmente no caso de dados confidenciais.

Já a segunda etapa, a harmonização, ocorre quando os dados coletados são padronizados e organizados em um formato uniforme.

Isso inclui a remoção de redundâncias, a resolução de inconsistências e a garantia de que os dados estão alinhados às leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil.

Por fim, na fase de análise, ferramentas como algoritmos de aprendizado de máquina e sistemas de business intelligence ajudam a identificar padrões e tendências.

Um exemplo concreto dessa aplicação é o uso do sistema de análise preditiva da IBM, que combina dados de múltiplas fontes para detectar fraudes antes mesmo que elas ocorram. 

Para se ter uma ideia, em 2021, empresas que utilizaram sistemas similares relataram uma redução de 40% em perdas relacionadas a atividades fraudulentas. Esses dados evidenciam o tamanho desse mercado para os investigadores.

Desafios da integração de dados

Embora promissora, a integração de dados não está isenta de desafios. O primeiro é o volume de dados. Com trilhões de registros sendo gerados diariamente, o gerenciamento eficiente dessas informações torna-se uma tarefa hercúlea.

Outro obstáculo significativo é a diversidade de formatos. Enquanto dados públicos muitas vezes estão em formatos padronizados, como XML ou JSON, fontes privadas podem utilizar sistemas proprietários que exigem soluções de integração customizadas.

Além de que, em um mundo regido por leis rigorosas de proteção de dados, como a LGPD no Brasil, os investigadores precisam garantir que as informações sejam utilizadas de forma ética e dentro do arcabouço legal.

A falta de um planejamento adequado pode resultar não apenas em multas severas, mas também em danos irreparáveis à reputação de uma organização.

E quais as ferramentas e tecnologias disponíveis?

Nos últimos anos, o mercado tem visto um aumento significativo no número de ferramentas que facilitam a integração de bases de dados.

Entre elas, destacam-se plataformas como o Splunk, que oferece análises em tempo real de dados estruturados e não estruturados, e o Palantir, utilizado globalmente por forças policiais e corporações para análise de grandes volumes de dados.

No Brasil, sistemas como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e a base de dados do Banco Central são integrações populares em investigações empresariais, permitindo acessos rápidos a históricos financeiros e trabalhistas.

Dentro dessas opções, uma que se destaca é o Sr. Watson que organiza todos os dados públicos e privados em um só lugar, facilitando o avanço da investigação corporativa.

Quando aliado a softwares de análise de dados, plataformas como o Sr. Watson transformam-se em ferramentas poderosas para identificar irregularidades e comportamentos atípicos.

E como criar uma integração eficiente?

Para maximizar os benefícios da integração de dados, é essencial que as empresas sigam boas práticas. Primeiramente, a escolha de ferramentas adequadas ao contexto específico da investigação é crucial.

Em segundo lugar, a capacitação de equipes de TI e de investigação é indispensável para garantir a correta utilização das tecnologias disponíveis. Por fim, a criação de protocolos claros para coleta, armazenamento e análise de dados ajuda a evitar erros.

Em suma, a integração de bases de dados públicas e privadas está revolucionando o campo das investigações empresariais, permitindo uma abordagem mais robusta e eficiente na identificação de irregularidades.

E plataformas como o Sr. Watson estão se tornando ferramentas capazes de transformar essa abordagem, fazendo avançar no país a investigação empresarial.

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